quarta-feira, 26 de novembro de 2008

"Como uma estrela que nasce, apareceste aos nossos olhos espantados, realizaste milagres para abrir nossa mente, num mundo de ceticismo e desespero, deste-nos fé. Ergueste a ti mesmo acima das massas, cheio de fé e a certeza no futuro, e possuído da vontade de libertar aquelas massas com teu limitado amor por todos os que acreditam no novo Reich. Pela primeira vez vimos com olhos brilhantes um homem que arrancou a máscara das faces distorcidas pela ganância, das faces dos medíocres e intrometidos parlamentares. Vimos um homem que nos mostrou o quanto o sistema é corrupto e baixo...
No tribunal de Munique (onde Hitler foi julgado em 1923) atingiste aos nossos olhos a grandeza de um fuher. O que disseste são as maiores palavras pronunciadas na Alemanha desde Bismark. Expressaste mais que tua própria dor e tua própria luta. O que disseste é o catecismo da nova crença política, nascida do desespero de um mundo ateu em colapso...nós te somos gratos. Um dia a Alemanha te agradecerá.

Joseph Goebbels

terça-feira, 25 de novembro de 2008

"A vitória será nossa!" - entrevista veja com adolf hitler logo após a invasão da polônia

O líder tedesco promete êxito militar contra grandes potências ocidentais, desmente estratégia para conduzir os europeus à guerra e reafirma desejo de aniquilar os judeus do continente. Aos 50 anos de idade e 6 no poder, o temido chanceler afirma: 'Nenhuma arma conquistará minha Alemanha'.

Adolf Hitler não é exatamente um apaixonado pela música, mas basta um gramofone começar a assobiar os dramas musicais de Richard Wagner para que o líder germânico se coloque em tom de reverência. A exaltação do compositor ao passado mitológico da Alemanha e à criação de uma identidade nacional coletiva reverbera em cada um dos atos do poderoso Führer, que ganhou, desde sua nomeação como chanceler, em 1933, o apoio das massas às suas promessas de esplendor para o Terceiro Reich. Em uma escalada vertiginosa, Hitler fundou o partido nazista, perseguiu e silenciou opositores internos, reergueu as forças armadas e agora se dedica a restaurar a glória do Império Alemão. A invasão e a conquista da Polônia, mais recente jogada do ditador, despertou a ira de França e Grã-Bretanha e colocou a Europa outra vez em pé de guerra. Nesta entrevista, Hitler não mostra uma gota sequer de arrependimento - e promete ir até o fim em sua luta para provar a supremacia da raça ariana. "Armas nenhumas conquistarão a Alemanha. Nunca haverá outro Novembro de 1918 em nossa história."

VEJA - Em 21 de maio de 1935, o senhor anunciou um pacto de não-agressão com os poloneses, afirmando que a Alemanha reconhecia a Polônia como a "pátria de um povo consciente". Agora, quatro anos depois, convoca as tropas alemãs para atacar essa população e ocupar suas terras. O que mudou em sua cabeça de lá para cá?

Hitler - Primeiro é preciso explicar que uma província inteira foi arrancada do Reich e que outros territórios alemães foram entregues ao estado polonês sob a justificativa de uma suposta unidade nacional, por ocasião do Tratado de Versalhes. Pois bem: mais tarde, plebiscitos em todos esses lugares mostraram que nenhum deles desejava ser parte do estado polonês, que se erigiu sobre o sangue de incontáveis regimentos alemães. Uma coisa ficou provada nesses últimos vinte anos: os poloneses, que não fundaram a cultura dessas regiões, não souberam mantê-la. Trinta anos foram suficientes para reduzir novamente ao barbarismo esses territórios que os alemães, a duras penas, haviam civilizado. Os traços desse retrocesso eram visíveis por todos os lados.

VEJA - Mas isso justificava uma invasão?

Hitler - O cotidiano dos alemães nesses territórios era horrível. Tratava-se de um estado construído e sustentado na base da força e da truculência da polícia e dos militares. Mas o mundo se manteve surdo e mudo para o sofrimento de milhões de alemães que foram forçados a deixar sua pátria pelo Tratado de Versalhes. Ainda assim, tentei buscar uma solução que levasse a um acordo justo. E submeti essa tentativa aos governantes poloneses sob a forma de propostas verbais que eram mais que razoáveis. Você as conhece. Sinceramente não sei em que condições mentais estavam os líderes quando refutaram essas propostas. E, como resposta, a Polônia deu a ordem para a primeira mobilização. Então a selvageria do terror começou. E era impossível para uma grande força como a Alemanha tolerar tais atos. A Polônia escolheu a guerra, e a recebeu.

VEJA - A vitória militar alemã na campanha da Polônia foi inconteste, e sua rapidez surpreendeu a maioria dos observadores internacionais. O exército alemão já está completamente refeito da derrota na Grande Guerra, em 1918?

Hitler - Certamente. Com menos de uma semana de combate, não havia mais dúvida do resultado. Quando as tropas polonesas encontraram as unidades alemãs, ou foram derrotadas ou foram repelidas. A idéia de uma grande ofensiva polonesa contra o território do Reich ruiu nas primeiras 48 horas da campanha. As unidades alemãs sempre foram senhoras da situação, em todas as batalhas. Do dia para a noite, a maior parte da força militar polonesa foi massacrada, capturada ou rendida. Enquanto isso, o exército alemão conseguiu avançar distâncias e ocupar regiões que, há 25 anos, teria levado 14 meses para conquistar. E isso sempre respeitando as regras do jogo. Dei uma ordem muito clara nessa campanha para que vidas humanas fossem poupadas.

VEJA - Não são esses os relatos que vêm do front.

Hitler - Não, senhor. Nos lugares em que as pessoas não ofereceram resistência, garanto que nem uma vidraça foi quebrada. Na Cracóvia, nenhuma bomba foi atirada, exceto nos campos de pouso, estradas de ferro e estações ferroviárias, que eram objetivos militares. Por outro lado, em Varsóvia a guerra foi conduzida por civis armados em todas as casas e ruas. Lá, obviamente, a guerra se espalhou pela cidade inteira. Nós seguimos essas regras agora e gostaríamos de segui-las no futuro. Está nas mãos de nossos adversários a decisão de conduzir sua estratégia de uma forma compatível com as leis internacionais ou incompatível com elas. Nós saberemos nos adaptar a essa escolha.

VEJA - Mas foi reportado que sete Esquadrões de Ação Especial, os chamados Einsatzgruppen, estiveram na Polônia exterminando de forma arbitrária setores da elite intelectual polonesa e integrantes da comunidade judaica...

Hitler - Bem, essa é uma outra questão. Trata-se da purificação racial. Durante toda minha vida, tenho sido um verdadeiro profeta, e costumo ser ridicularizado por isso. Na época de minha luta pelo poder, quando disse que um dia tomaria a liderança do estado e da nação e, entre outras coisas, resolveria a questão dos judeus, a raça judaica recebeu minha profecia com risadas. Mas acho que, já há algum tempo, tais risadas cessaram. E, no início deste ano, fiz uma nova profecia: se os financiadores judeus de dentro e de fora da Europa tivessem sucesso em colocar os países mais uma vez numa guerra mundial, o resultado não seria a implantação do bolchevismo no mundo, com a conseqüente a vitória dos judeus, mas a aniquilação da raça judia na Europa. A guerra está aí... E minha profecia está sendo cumprida novamente.

VEJA - Como explicar sua animosidade extrema para com os judeus? O senhor acredita que o anti-semitismo poderá resolver os problemas da Alemanha?

Hitler - O judaísmo tem um efeito pernicioso não só em nível nacional como também em nível pessoal, na má impressão deixada por cada indivíduo judeu. Como resultado, alguns podem tomar o anti-semitismo como um movimento de caráter estritamente emocional e individual. Isso não corresponde à realidade. Anti-semitismo como um movimento político não pode e não deve ser moldado por fatores emocionais, e sim pelo reconhecimento dos fatos.

VEJA - Quais seriam eles, então?

Hitler - Os fatos são que, para os judeus, o valor de um indivíduo não é mais determinado pelo seu caráter ou pela importância de seus atos para a comunidade, e sim apenas pelo tamanho de sua riqueza. Tudo que move alguém a atingir objetivos maiores, seja a religião, o socialismo ou a democracia, é para os judeus meramente meios para um fim, uma forma de satisfazer sua ganância e sua sede de poder. O resultado disso é a tuberculose racial da nação. Por isso, o anti-semitismo racional deve englobar uma luta legítima e sistemática contra os privilégios desfrutados pelos judeus, e seu objetivo final deve ser a remoção total dos judeus de nosso meio. Isso só pode ser alcançado por um governo forte, não por um governo impotente. E nós somos um governo forte.

VEJA - O Tratado de Não-Agressão Nazi-Soviético deu ainda mais força à Alemanha? Alguns acreditam se tratar de um acordo entre gângsteres, que concordaram em não levantar armas entre si apenas para ter a garantia de poder cometer agressões impunemente em outras frentes.

Hitler - Tenho escutado que a cooperação entre a Alemanha e a Rússia vem sendo considerada um crime terrível na Grã-Bretanha e na França. Um britânico chegou a escrever que ela é pérfida. Bem, eles é que sabem. Eu acredito que a Grã-Bretanha toma essa cooperação como pérfida porque a cooperação entre a Grã-Bretanha democrática com a Rússia bolchevista falhou, enquanto que a Alemanha Nacional Socialista com a Rússia soviética deu certo. Queria aproveitar esse momento para dar uma explicação: a Rússia fica como ela está, e a Alemanha também. Uma coisa está clara para os dois regimes: nem a Alemanha nem a Rússia aceitarão sacrificar um só homem pelo interesse das democracias ocidentais. Uma lição de quatro anos foi suficiente para ambos os povos. A Alemanha tem reivindicações limitadas, porém claras e inalteráveis, e irá efetuá-las de uma forma ou de outra. Agora, se as forças ocidentais acham que essas reivindicações não podem ser concretizadas sob nenhuma circunstância, e se a Grã-Bretanha em particular estiver determinada a se opor a elas numa guerra de três, cinco ou oito anos, que seja.

VEJA - Primeiro o senhor disse que não desejava a guerra sob hipótese alguma. Em 1933, chegou a afirmar: "Insultam-me ao repetir que quero a guerra. Serei louco? A guerra? Mas a guerra nada resolveria. Só faria agravar a situação do mundo." Entretanto, agora o senhor parece radiante com a perspectiva de uma longa batalha em território europeu, especialmente contra a Grã-Bretanha, que reconduziu Winston Churchill ao Almirantado. Afinal, a guerra é ou não é a melhor forma de resolver as pendengas européias?

Hitler - Veja bem: com a guerra, as riquezas nacionais da Europa irão se desfazer, e o vigor de cada nação se dissipará nos campos de batalha. Mister Churchill e seus companheiros podem interpretar essa opinião como uma fraqueza ou covardia, se quiserem. Não estou preocupado com o que eles pensam. Faço essa afirmação simplesmente para mostrar que gostaria de poupar o meu povo deste sofrimento. Se, entretanto, prevalecerem as opiniões de Churchill e seus seguidores, os lordes da guerra, essa afirmação será minha última. Deveremos então guerrear. E armas nenhumas conquistarão a Alemanha. Nunca haverá outro Novembro de 1918 na história alemã. É um erro infantil desejar a desintegração de nosso povo. Mister Churchill pode estar convencido da vitória da Grã-Bretanha. Eu não duvido por um só momento que a Alemanha sairá vitoriosa. O destino dirá quem está certo.

DAS ENDE - A queda do III Reich! (entrevista veja com Winston Spencer Churchill)

Aclamado pelo mundo democrático, o grande condutor da campanha militar que derrotou Hitler e o nazismo divide os louros da vitória e afirma que êxito é de cada um que agüentou privações, resistiu a ataques e ajudou a ganhar a guerra. 'Mas não se pode esquecer do Japão, que ainda está insubordinado.'

Foram seis anos de sangue, suor, labuta e lágrimas, mas o buldogue enfim devorou o lobo. A fera britânica jamais se convenceu com o disfarce de cordeiro da besta nazista - tanto que, contrariando o próprio partido, defendeu um enfrentamento com Adolf Hitler enquanto políticos do Ocidente só falavam em apaziguamento. Depois, quando os caninos afiados do ditador alemão morderam meia Polônia, foi a hora de voltar ao Almirantado, ajudando a azeitar a máquina de guerra britânica, e finalmente assumir o leme, alguns meses depois, ocupando o posto de primeiro-ministro no lugar de Neville Chamberlain, o manso gatinho que caíra na armadilha nazista. Winston Spencer Churchill foi, de fato, o grande timoneiro da épica jornada encerrada neste mês em Berlim. "A vitória é de vocês", discursou, modesto, no último dia 8, na sacada do Ministério da Saúde, em Londres. "Não, é sua!", rebateu a multidão, em um forte coro, reconhecendo a vital importância do líder para o triunfo aliado. Churchill, dono de vigor impressionante para seus agitados 70 anos de vida, sorriu e fez o "V" da vitória com a mão direita. Mas o champanhe Pol Roger, seu favorito, ficou no balde de gelo - e seus projetos pendentes, como voltar a pintar e concluir os quatro volumes de História dos Povos de Língua Inglesa, continuaram na gaveta. No dia seguinte, Churchill já estava de volta ao ringue, vestindo as luvas para ajudar a nocautear o Japão. Nesta entrevista, ele avisa: só ficará satisfeito quando o império nipônico estiver de joelhos. "Devemos devotar toda a nossa força e todos os nossos recursos ao cumprimento dessa tarefa."

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VEJA - A derrota da Alemanha é motivo de orgulho e celebração para todos os Aliados, mas a Grã-Bretanha foi o único país a combater Hitler do início ao fim do conflito. A queda do Terceiro Reich tem um gosto especial para os britânicos?

Churchill - Penso que não. Declaramos guerra logo depois da ilegal agressão alemã. Depois da derrocada da França, sustentamos a luta sozinhos por um ano inteiro antes que o poderio militar da União Soviética se juntasse a nós. Então chegou a impressionante força dos Estados Unidos. Mas depois, finalmente, o mundo quase inteiro uniu-se contra os malfeitores, e agora eles estão prostrados diante de nós. A gratidão parte de todos os corações desta ilha e de todo o Império Britânico para todos os nossos esplêndidos aliados.

VEJA - Quando o senhor e os outros líderes aliados declararam o fim da guerra na Europa, os alemães ainda lutavam em alguns pontos do país. A comemoração foi precoce?

Churchill - De forma alguma. Não seria surpresa que num front tão extenso e entre tamanha desordem dos inimigos as ordens do alto comando alemão não chegassem e fossem obedecidas imediatamente. Na minha opinião, depois de ouvir os melhores conselhos militares disponíveis, não havia qualquer motivo para ocultar as informações transmitidas pelo general Dwight Eisenhower sobre a rendição alemã, nem para adiar as comemorações do Dia da Vitória na Europa.

VEJA - O senhor foi o grande adversário de Hitler nesta guerra. Considera a derrota de seu antagonista uma vitória pessoal?

Churchill - Veja bem, esta vitória é de todos os britânicos. É também a vitória da causa da liberdade em todo o planeta. Em toda a nossa longa história jamais vimos um dia tão glorioso quanto o dia da vitória contra o nazismo. E todos os homens e mulheres fizeram o seu melhor. Todos tentaram. Nem mesmo os longos anos, nem os perigos, nem os ferozes ataques do inimigo enfraqueceram de qualquer forma a convicção independente da nação britânica. Que Deus abençoe a todos por isso.

VEJA - Mas os triunfos do governo sob seu comando não foram suficientes para impedir manifestações contrárias da oposição no Parlamento durante a guerra.

Churchill - Todos nós podemos cometer erros. Mas a força da instituição parlamentar garantiu ao mesmo tempo a manutenção das bases da democracia e o esforço de guerra em sua forma mais firme e prolongada. Já expressei minha profunda gratidão à Câmara dos Comuns, que provou no curso da guerra ser a mais forte fundação já vista em toda a nossa história. Agradeço a todos os integrantes de todos os partidos pela vivacidade com que a instituição parlamentar foi mantida sob o fogo do inimigo, e pela perseverança sustentada até que todos os objetivos fossem alcançados.

VEJA - Por falar em perseverança, os britânicos agüentaram seis anos de privações e sofrimento nesta guerra. Há algum tipo de ressentimento pela falta de apoio das outras nações no início da luta?

Churchill - Não, porque fomos capazes de mostrar todo o nosso valor. Fomos os primeiros a erguer a espada contra a tirania. Depois de pouco tempo, estávamos lutando sozinhos contra a mais tremenda potência militar já vista. Ficamos sozinhos por um ano inteiro. Lá estávamos, sem ninguém. Alguém pensou em desistir? Não. Alguém se desanimou? Não. As luzes se apagaram e as bombas caíram. Mas todos os homens, mulheres e crianças do país nem sequer pensaram em fugir da luta. Londres soube suportar tudo. Depois de alguns meses, saímos das mandíbulas da morte e fugimos da boca do inferno enquanto o mundo todo se perguntava: quando a reputação e a fé desta geração de britânicos falhará?

VEJA - E qual será a herança desta geração de britânicos para seus descendentes?

Churchill - Nos longos anos que vêm pela frente, ela influenciará não apenas para o povo desta ilha, mas também todo o mundo. Sempre que o canto da liberdade ecoar nos corações humanos, as pessoas verão o que fizemos e dirão: "Não se desesperem, não se curvem à violência e tirania, marchem sempre adiante e morram se assim for preciso, mas jamais sejam conquistados". Temos um terrível opositor caído ao chão, esperando nosso julgamento e nossa misericórdia. Bem, mas ainda há outro opositor ocupando grandes porções do Império Britânico, um opositor cheio de crueldade e ganância.

VEJA - O senhor fala, é claro, dos japoneses.

Churchill - Correto. Podemos nos permitir um breve período de deleite, mas não devemos nos esquecer em momento algum da labuta que ainda está pela frente. O Japão, com sua traição e egoísmo, continua insubordinado. A injúria que ele infligiu na Grã-Bretanha, Estados Unidos e outros países e suas detestáveis crueldades pedem justiça e retribuição. Devemos agora devotar toda a nossa força e todos os nossos recursos ao cumprimento de nossa tarefa, tanto dentro de casa como fora.

VEJA - Enquanto isso, o senhor enfrentará outra batalha: reerguer seu país.

Churchill - É verdade. Precisamos começar o trabalho de reconstrução de nossas casas, fazendo o máximo para tornar esse país uma terra em que todos tenham uma chance, em que todos tenham uma missão. E devemos nos dedicar a cumprir a obrigação que ainda temos com nossos próprios compatriotas e com nossos bravos aliados americanos. Caminharemos de mãos dadas com eles. Mesmo que enfrentarmos a mais árdua luta, não seremos nós que
falharemos.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Você sabe qual a orígem da Suástica, o símbolo nazista??

Esse símbolo tem orígem muito antiga, ele surgiu à aproximadamente 5 mil anos. A palavra SUÁSTICA significa "condutora do bem-estar".
Quando foi fundado o Partido Nacional Socialista em 1920, a suástica foi escolhida pelo poeta Guido von List como emblema do partido. No fim da Segunda Guerra o símbolo foi aposentado, mas hoje em dia ainda está sendo usado por grupos nazistas.
by: Raissa




Geli Raubal

Geli Raubal, filha de Léo Raubal e Angela Raubal, nasceu em 1908.
Vocês devem estar se perguntando o que essa mulher tem a ver com nazismo...a irmã de Geli foi trabalhar como governanta na casa do Hitler! e no ano de 1928 Geli se mudou para a casa de Hitler também.
Hitler se apaixonou por Geli e eles viveram por alguns anos juntos até que, em 1931, Hitler partiu para Hamburgo, deixando Geli.
Não aguentando a solidão, Geli se suicidou e a partir daí surgiram váárias fofocas sobre Geli, de que ela se matou só porque esperava um filho de Hitler, outros dizem que ela foi assacinada por Heinrich Himmler, pois ela fazia muitas chantagens à Hitler.
Mas enfim, as razões de sua morte permanecem em mistério até hoje!




quinta-feira, 6 de novembro de 2008

A infância e a juventude do füher (até a primeira guerra mundial)

"Vocês não podem saber de onde e de que família eu venho" (Adolf Hitler para opositores políticos, 1930)

A infância do füher

Adolf Hitler nasceu dia 20 de abril de 1889, na pequena cidade de Braunau-am-Inn, perto de Linz, na província da Alta-Áustria, próximo da fronteira alemã, e que nesta época fazia parte da Áustria-Hungria.

O seu pai, Alois Hitler (1837-1903), que nascera como filho ilegítimo, era funcionário da alfândega. Até aos seus 40 anos, o pai de Hitler, Alois, usou o sobrenome da sua mãe, Schieklgruber. Em 1876, passou a empregar o nome de seu pai adotivo, Johann Georg Hiedler, cujo nome terá sido alterado para "Hitler" por erro de um escrivão. Adolf Hitler chegou a ser acusado, depois, por inimigos políticos de não ser um Hitler mas sim um Schieklgruber. A própria propaganda dos aliados fez uso desta acusação ao lançar vários panfletos sobre diversas cidades alemãs com a frase: "Heil Schieklgruber"

A mãe de Hitler, Klara Hitler ( o nome de solteira era Klara Polzl), era prima em segundo grau do seu pai. Este a trouxera para sua casa para tomar conta de seus filhos, enquanto a sua outra mulher, doente e prestes a morrer, era cuidada por outra pessoa. Depois da morte desta, Alois casou-se pela terceira vez, com Klara, depois de ter esperado meses por uma permissão especial da Igreja Católica que foi concedida exatamente quando Klara já se mostrava visivelmente grávida. No total, Klara teve seis filhos de Alois. No entanto, apenas Adolf, o segundo, e sua irmã mais nova, Paula, sobreviveram à infância.

Adolf era um rapaz inteligente, mas mal humorado. Foi reprovado duas vezes no exame de admissão à escola secundária de LInz. Ali, ele ficou cativado pelas idéias do Pan-Germanismo ministradas nas aulas do seu professor Leopold Poetsch, um Anti-semita, que influenciou fortemente as visões deste jovem rapaz.

Hitler era devotado à sua complacente mãe e presumivelmente não gostava do seu pai, que era um disciplinador estrito. No seu livro Mein Kampf, Hitler é respeitoso da figura de seu pai, mas não deixa de afirmar que teve discussões irreconciliáveis com o seu pai acerca da firme decisão de Hitler de se tornar um artista. O seu pai opôs-se firmemente a tal carreira, preferindo que Hitler se tornasse um funcionário público.

Em Janeiro de 1903, Alois Hitler morreu, e em Dezembro de 1907 a sua viúva Klara morreu de cancro.

Viena

Com 18 anos de idade, Adolf era órfão e em breve partiu para Viena, onde tinha uma vaga esperança de se tornar um artista. Ele tinha direito a um subsídio para órfãos, que acabaria por perder em 1910.

Em 1907 fez exames de admissão à academia das artes de Viena, sem êxito. Nos anos seguintes permaneceu em Viena sem um emprego fixo, vivendo inicialmente do subsídio do apoio financeiro de sua tia Johanna Pölzl, de quem recebeu herança. Chegou mesmo a pernoitar num asilo para mendigos na zona de Meidling no outono de 1909. Os outros mendigos deram-lhe a alcunha de "Ohm Krüger" (Sebastian Haffner). Teve depois a idéia de copiar postais e pintar paisagens de Viena, uma ocupação com a qual conseguiu financiar o aluguel de um apartamento, na Meldemannstrasse. Ele pintava cenas copiadas de postais e vendia-as a mercadores. Ele fazia-o simplesmente para ganhar dinheiro, e não considerava as suas pinturas uma forma de arte. Ao contrário do mito popular, ele fez uma boa vida como pintor, ganhando mais dinheiro do que se tivesse um emprego regular como empregado bancário ou professor do liceu, e tendo de trabalhar menos horas. Durante o seu tempo livre ele freqüentou a ópera de Viena, especialmente óperas da mitologia norueguesa de Richard Wagner. Também dedicou muito tempo à leitura.
Foi em Viena que Hitler começou a se mostrar como um ativo Anti-semita, uma paixão que governaria a sua vida e que foi a chave das suas ações subseqüentes. O Anti-semitismo estava profundamente enraizado na cultura católica do sul da Alemanha e na Áustria, onde Hitler cresceu. Viena tinha uma larga comunidade judaica, incluindo muitos Judeus Ortodoxos da Europa de Leste. Hitler tomou aqui contacto com os judeus ortodoxos, que ao contrário dos judeus de Linz, se distinguem pelas suas vestes. Intrigado, procurou informar-se sobre os judeus através da leitura, tendo comprado em Viena os primeiros panfletos abertamente anti-semitas que leu na vida, como ele relata em Mein Kampf. Em Viena, o Anti-semitismo tinha-se desenvolvido das suas origens religiosas numa doutrina política, promovida por pessoas como Jörg Lanz von Liebenfels, cujos panfletos Hitler leu, e políticos como Karl Lueger, o presidente da câmara de Viena, e Georg Ritter von Schönerer, que contribuiu para o aspecto racial do Anti-Semitismo. Deles, Hitler adquiriu a crença na superioridade da "Raça Ariana" que formava a base das suas visões políticas. Hitler acreditava que os judeus eram os inimigos naturais dos "Arianos" e eram responsáveis pelos problemas econômicos alemães. Como Hitler relata em Mein Kampf, foi também em Viena que tomou contato com a doutrina Marxista, tendo aprendido a lidar com a dialética deles, na discussão com marxistas, "incorporando-a para os meus fins".

Munique - Primeira Guerra Mundial



Em 1913, Hitler mudou-se para Munique para fugir ao serviço militar no exército Astro-Húngaro. O seu desejo de se afastar do império multi-étnico Austro-Húngaro e viver num país "racialmente" mais homogêneo como a Alemanha também foi um fator importante para esta decisão. Pouco depois foi preso e o exército Austríaco obrigou-o a fazer um exame físico. Foi dado como impróprio para o serviço militar e permitiram-lhe que regressasse a Munique, onde prosseguiu a sua atividade de pintor, vendendo por vezes os seus quadros pela rua. Mas em Agosto de 1914, quando a Alemanha entrou na Primeira Guerra Mundial, ele alistou-se imediatamente no exército bávaro. Serviu na França e Bélgica como mensageiro, uma posição muito perigosa, que envolvia exposição a fogo inimigo, em vez de ficar protegido numa trincheira. Foi citado duas vezes por coragem em ação. A primeira medalha que recebeu foi uma Cruz de Ferro de Segunda Classe em Dezembro de 1914. Depois, em Agosto de 1918, ele recebeu a cruz de ferro de primeira classe, uma distinção que raramente é atribuída a não oficiais. Durante a guerra, Hitler adquiriu um patriotismo alemão apaixonado, apesar de não ser cidadão Alemão. Ele ficou chocado pela capitulação da Alemanha de Novembro de 1918, acreditando que o exército alemão não tinha sido derrotado. Como muitos outros nacionalistas alemães, ele culpou os políticos civis (os "criminosos de Novembro") pela capitulação.



FONTE: passeiweb

quarta-feira, 5 de novembro de 2008


Esse vídeo foi feito por nós... um trabalho do segundo bimestre : D
Frau Hitler
. Eva com a mãe, Fanny; 2. A ginástica era uma das suas atividades preferidas durante os longos períodos de solidão; 3. Em seu casamento, 36 horas antes de morrer dentro do bunker; 4. Com o cunhado e parceiro de dança Hermann Fegelein; 5. Desde criança, Eva gostava de posar para as câmeras; 6. Aos 17 anos, em foto tirada pelo patrão, Heinrich Hoffmann; 7. O imponente Berghof, casa de veraneio nos Alpes bávaros que se tornou lar de Eva e sede informal do governo nazista; 8. Com a fiel amiga Herta Schneider, presença constante no Berghof; 9. O estúdio de Hoffman, fotógrafo oficial do nazismo, palco do primeiro encontro de Eva e Hitler; 10. Fazendo pose com o típico traje bávaro de que Hitler gostava; 11. O quarto de Eva no Berghof
FONTE: Revista Galileu

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Esses dias (digo, a alguns meses atrás), durante uma aula de história, estávamos discutindo sobre Hitler e o nazismo. Algumas pessoas disseram que não foi afinal tão ruim, pois a Alemanha melhorou muito (economicamente) durante o Holocausto. Realmente melhorou. Naquele dia eu concordei com o que disseram, e até acrescentei que sem Hitler a Alemanha não seria como ela é hoje. Pensando melhor, não devia ter dito aquilo. Nem todos os projetos nazistas foram arbitrários e cruéis, alguns até faziam certo sentido... Mas se formos ver o que fez a Alemanha crescer realmente, veremos que não foi lá uma coisa boa. As empresas alemãs da época não pagavam a mão-de-obra. Elas cresciam cada vez mais com o trabalho escravo daquelas pessoas condenadas à inanição nos campos de concentração, vivendo com 128 calorias por dia. Será mesmo que a vida de todas aquelas pessos vale um país?

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Albert Speer Albert Speer foi o arquiteto-chefe do III Reich e, a partir de 1942, Ministro do Armamento no Gabinete de Adolf Hitler.
(Quer mais sobre Speer?http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Speer p.s.: Carol, não achei outro site descente sobre ele...)

Hermann GöringComandante-em-Chefe da Luftwaffe, Presidente do Reichstag (Parlamento Alemão), Primeiro Ministro do Estado da Prússia e, como sucessor direto de Hitler, o segundo homem na hierarquia do III Reich.
(Quer mais sobre Göring?http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/goring.htm)


Joseph Goebbels
Joseph Paul Goebbels, orador mordaz e um dos principais nomes do Partido Nazista, tornou-se ministro da Propaganda Nazista em 13 de março de 1933.

Heinrich Himmler
Heinrich Himmler era Reichsführer-SS (Líder das SS no Reich) e chefe da polícia alemã. Neste posto, ele foi responsável pela implementação da Solução Final – o extermínio de Judeus – conforme ordenado pelo Führer, Adolf Hitler.
(Quer mais sobre Himmler? http://h-doc.vilabol.uol.com.br/HHimmler.htm)

quarta-feira, 24 de setembro de 2008


III Reich á brasileira

Blumenau - SC

Em 1935, o comerciante alemão Hans Henning von Cossel descrevia a então bucólica Blumenau, em Santa Catarina: "Quem pode compreender a sensação que se tem ao encontrar no coração da América do Sul uma cidade em que é difícil ouvir uma palavra em português, em que as casas lembram uma pequena cidade da Alemanha central? Vêem-se aqui e ali palmeiras, mas elas parecem deslocadas num lugar onde até os poucos negros existentes falam alemão e se sentem como bons "alemães". Cossel não era apenas um entre os 230.000 imigrantes de origem germânica que habitavam o Brasil na década de 30. Oficialmente, tinha o cargo de adido cultural da Embaixada da Alemanha, no Rio de Janeiro. Na verdade, exercia uma função estratégica: instalar e comandar, no Brasil, uma célula do Partido Nazista. Foi eficientíssimo em sua missão. Documentos que hoje se encontram nos arquivos de órgãos federais alemães mostram que a seção brasileira teve o maior número de filiados (2.822) entre as 83 células espalhadas por todo o mundo, superando países que sofreram influência direta do III Reich, como Áustria e Polônia. A autora da descoberta é a historiadora paulista Ana Maria Dietrich, atualmente na Alemanha, onde conclui uma tese de doutorado sobre o tema.



Desde 2002, a historiadora, que é pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), tem escarafunchado relatórios, fotos e ilustrações guardados no Ministério das Relações Exteriores e no Arquivo Federal da Alemanha, em Berlim, e no Instituto de Relações Exteriores, em Stuttgart. O que emerge dessa papelada é o retrato inédito da etapa brasileira do mais ambicioso plano de Hitler: a internacionalização da ideologia nazista, através do povo alemão, não importa onde ele estivesse. Dentro dessa estratégia, Von Cossel, radicado no Brasil desde o início da década de 30, tinha um papel de destaque. Segundo o Ministério das Relações Exteriores alemão, era "um dos mais afortunados e confiáveis chefes dos Landesgruppe", como ficaram conhecidas as células do Partido Nazista em outros países. Além da pesquisa documental, Ana Maria conseguiu entrevistar duas filhas do comerciante. "Elas têm a lembrança de um homem que fazia muitas viagens pelo Brasil e para a Alemanha, mantinha uma boa relação com o então presidente Getúlio Vargas e chegou a ser recebido pelo próprio Hitler", conta a historiadora, que em 2001 escreveu a tese de mestrado "A caça às suásticas – o Partido Nazista em São Paulo sob a mira da polícia política". Nesse primeiro trabalho, foram pesquisados documentos do Departamento Especializado de Ordem Política e Social, o temido Deops da ditadura Vargas. Agora, ao ter acesso a fontes originais, na Alemanha, a pesquisadora foi além. É possível não só entender como funcionava o Partido Nazista no Brasil, que chegou a estar estruturado em dezessete Estados, mas descobrir como os alemães fiéis a Hitler enxergavam o país. As peças de propaganda do departamento de imigração da Alemanha descreviam um paraíso tropical, mas os documentos trocados entre os chefes do Partido Nazista tupiniquim e o alto-comando do Führer mostram uma visão diferente. A miscigenação, característica marcante do povo brasileiro, era um insulto à política de pureza racial pregada por Hitler. Só aos alemães era permitido o ingresso no partido, e eles eram proibidos de casar com brasileiras. Os militantes também discriminavam os alemães que se dispusessem a trabalhar na lavoura com negros e judeus. Basta um trecho do relatório enviado pelo filiado Albrecht Andriessen ao Ministério das Relações Exteriores da Alemanha para ter uma noção da real opinião dos nazistas sobre o Brasil. "O solo não é nenhum Eldorado de abastança, que tudo dá. A selva é atroz. Eles (os brasileiros) assassinam nossa gente no corpo e na alma, porque os alemães são obrigados a viver junto com uma mistura de todas as raças", relata Albrecht, que encerra o documento com uma súplica: "Por favor, levem de volta os alemães, para que eles não naufraguem neste Volkstum (espírito do povo), que na verdade nada mais é do que um horrendo caldeirão das bruxas". Apesar do preconceito, o Brasil tinha uma importância estratégica para a política hitlerista. O país exercia uma atração não apenas por seu tamanho e sua população, mas pela posição geográfica. Além da possibilidade de instalação de bases militares, poderia ser uma rota de escoamento de matérias-primas e um excelente ponto de comunicação, por rádio, com a frota naval dos países do Eixo, por causa do Oceano Atlântico. Havia, ainda, o componente político. O governo de Getúlio Vargas manteve uma política pendular, ora favorável aos aliados, ora simpática à Alemanha, até 1942, quando finalmente se uniu aos Estados Unidos e à Inglaterra. Isso permitiu que, apesar de vigiado pelo Deops, o Partido Nazista do Brasil funcionasse tranqüilamente por dez anos, até a edição de uma série de decretos-leis restringindo a participação política de estrangeiros. Nesse breve período, foi quase possível, no delírio nazista, realizar o sonho de uma Alemanha tropical.


Extratos do folhetim "A quinta-coluna nas duas Américas" apresentado pelo Cônsul da Alemanha Walter Molly ao delegado de Ordem Política e Social em 1940.

Hans Henning von Cossel







FONTE: Revista Veja

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Nationalsozialistche Deustch Abeterpartei

Em uma sociedade desestruturada pela guerra, com famintos e desempregados, o Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, lança sua plataforma de ação com um plano político e econômico.
Neste programa, está clara a ideia de centralização do poder, e anti-semitismo, mas também devemos levar em consideração ideias muito coerentes como a da reforma agrária, providência social, participação dos lucros e muitas outras. Nem todo projeto ou sistema é totalmente arbitrário e cruel.

O Füher
Adolf Hitler

A ideologia

O nazismo se apoia na ideia de raça sobre o conceito de Volksgemeinschaft (comunidade do povo). Quem não tinha sangue ariano, quem não tinha cosmovisão Germânica, era considerado subhomem. A comunidade ou povo é a única forma de suprimir o individualismo e chegar ao nós, onde os direitos da pessoa não contam. O que conta é a nação, com suas leis e sua moral.

Superioridade racial


O nazismo usou de uma corrente científica, a Eugenia, que estuda como melhorar geneticamente a espécie humana. Por que não aperfeiçoar o homem? Hitler percebeu que, na sociedade moderna, as pessoas menos aptas (surdos, loucos, diferentes...) tinham chances de sobreviver, pois as leis naturais que tratavam de retirar destes homens de circulação foram superadas pela tecnologia e medicina. Hitler vai querer eliminar estes sujeitos e criar seres perfeitos dentro do padrão ariano.
Hitler tenta justificar o melhoramento da classe, matando judeus e não arianos. Vai concentrar seus argumentos na superioridade da raça ariana. Esta tem de ser pura, pois, quando misturada entre as raças entra em decadência. "Observando a natureza, vemos que os animais somente se acasalam com membros de suas espécies."
(Mein Kampf)
"A pureza racial é o maior desejo, e deve-se lutar por ela, não importando os meios que sejam usados." (Adolf Hitler)
Outra temática decorrente da superioridade racial é o espaço vital. Pois, quando um povo se multiplica, precisa de um habitat físico maior, surgindo assim as guerras territoriais. Este fato vai ser pretexto para a sede nazista por novos territórios.
A mulher nazista era representada como guardiã da raça ariana. Prepará-la para a maternidade. O conhecido lema dos K - Kinder (criança), Kirche (igreja) e Kürche (cozinha).
As mulheres eram submetidas a testes para certificar sua pureza ariana, e as mais jovens eram destinadas aos membros da SS, para que gerassem filhos puros, que depois eram enviados ainda bebes à abrigos, para que crescessem e servissem ao füher (Hitler). Alguns nem chegavam a conhecer os pais.

O III Reich também desenvolveu a Ordem dos Castelos, que eram juventudes hitleristas, onde os adolescentes e ovens de mais de quatorze anos passavam o períodos depois da escola.
"Minha pedagogia é dura. O fraco deve ser eliminado, descartado. Na minha Ordem dos Castelos, a juventude crescerá para aterrorizar o mundo. Eu quero uma juventude cruel, arrogante, destemida, capaz de suportar qualquer dor. Nada de fraco ou delicado deve permanecer nesses jovens. Seus olhos devem ser os de um animal predador. Eu quero jovens bonitos e fortes. Quero treiná-los e transformá-los em grandes atletas. Quero apagar milhares de anos de domesticação humana. Eu não quero uma educação intelectual, com conhecimento. Eu prefiro que eles aprendam apenas a seguir sua intuições. Eles devem aprender a superar o medo da morte através dos mais rigorosos testes. Vivemos um momento histórico e heróico de nossa juventude." (Adolf Hitler)
Na Ordem dos Castelos os jovens não só eram treinados para se transformarem em grandes atletas, como aprendiam a venerar o füher e a morrer pela Alemanha, se preciso.

O Sistema

Para Hitler, o pluripartidarismo enfraquecia o estado, por isso afirmava que devia ser restrito uma vez que a democracia e o liberalismo enfraqueciam o sistema.

Com poderes excepcionais, Hitler acaba com todos os partidos políticos, menos o nazista, suprime os sindicatos, cessa o direito de greve, fecha todos os jornais de oposição e estabelece censura à imprensa.

Foi criada também, pelo III Reich, a Gestapo, a polícia secreta do Estado alemão, responsável por investigar e reprimir qualquer forma de oposição ao regime nazista.

Durante o Regime nazista, foram criados vários documentários, que ficavam durante meses em cartaz nos cinemas de todo o país, além de terem entradas francas, para que toda a população assistisse. Entre eles, Der Ewige Jude, Triumph des Willens (http://www.youtube.com/watch?v=HbqjroJozto&feature=related) e Opfer der Vergenheit, foram de grande destaque para a propaganda nazista. Todos com o mesmo objetivo: elevar a raça ariana acima de qualquer outra.

Em Setembro de 1935, foram criadas as Leis de Nuremberg, as quais determinavam certas regras ao judeus:

Art. 1º - 1) São proibidos os casamentos entre judeus e cidadãos de sangue alemão ou aparentado. Os casamentos celebrados apesar dessa proibição são nulos e de nenhum efeito, mesmo que tenham sido contraídos no estrangeiro para iludir a aplicação desta lei.2) Só o procurador pode propor a declaração de nulidade.

Art. 2º - As relações extra-matrimoniais entre Judeus e cidadãos de sangue alemão ou aparentado são proibidas.

Art. 3º - Os Judeus são proibidos de terem como criados em sua casa cidadãos de sangue alemão ou aparentado com menos de 45 anos.

Art. 4º - 1) Os Judeus ficam proibidos de içar a bandeira nacional do Reich e de envergarem as cores do Reich.2) Mas são autorizados a engalanarem-se com as cores judaicas.O exercício dessa autorização é protegido pelo Estado.
Art. 5º - 1) Quem infringir o artigo 1º será condenado a trabalhos forçados.3) Quem infringir os arts. 3º e 4º será condenado á prisão que poderá ir até um ano e multa, ou a uma ou outra destas duas penas.

Art. 6º - O Ministro do Interior do Reich, com o assentimento do representante do Führer e do Ministro da Justiça, publicarão as disposições jurídicas e administrativas necessárias à aplicação desta lei.

Campos de Concentração


Sob a doutrina racista do III Reich, cerca de 7,5 milhões de pessoas perderam a dignidade e a vida em campos de concentração, especialmente preparados para matar em grande escala. A política anti-semita do nazismo visou especialmente os judeus, mas não poupou também ciganos, negros, homosexuais, comunistas e doentes mentais.


Estima-se que 60% da população judaica da época em toda a Europa (6 milhões) tenha sido morta durante o regime nazista. Foram assassinados ainda 500 mil ciganos. Aproximadamente 170 mil alemães doentes incuráveis foram executados. Não há dados confiáveis a respeito do número de homosexuais, negros e comunistas mortos.


Os condenados sofriam torturas, eram obrigados a realizar trabalhos forçados e acabavam morrendo de inanição ou doença, além daqueles executados nas câmaras de gás ou queimados vivos.

O genocídio assumiu aspecto de medida higiênica.
A matança era uma missão biológica, um tributo sagrado ao sangue puro.

"Os judeus são insetos, bactérias, vermes." (Adolf Hitler)
"O anti-semitismo é como se livrar de piolhos. Eliminar piolhos é mais do que uma filosofia. É uma questão de limpeza. Desse modo, o anti-semitismo é uma medida higiênica, que fomos forçados a adotar. Logo não teremos mais piolhos. Sobraram apenas 20 mil piolhos. Logo serão extintos da Alemanha." (Himmler)

"Limpesa e saúde são as bases que formam o bem-estar do meu povo." (Adolf Hitler)