quarta-feira, 26 de novembro de 2008
No tribunal de Munique (onde Hitler foi julgado em 1923) atingiste aos nossos olhos a grandeza de um fuher. O que disseste são as maiores palavras pronunciadas na Alemanha desde Bismark. Expressaste mais que tua própria dor e tua própria luta. O que disseste é o catecismo da nova crença política, nascida do desespero de um mundo ateu em colapso...nós te somos gratos. Um dia a Alemanha te agradecerá.
Joseph Goebbels
terça-feira, 25 de novembro de 2008
"A vitória será nossa!" - entrevista veja com adolf hitler logo após a invasão da polônia
Adolf Hitler não é exatamente um apaixonado pela música, mas basta um gramofone começar a assobiar os dramas musicais de Richard Wagner para que o líder germânico se coloque em tom de reverência. A exaltação do compositor ao passado mitológico da Alemanha e à criação de uma identidade nacional coletiva reverbera em cada um dos atos do poderoso Führer, que ganhou, desde sua nomeação como chanceler, em 1933, o apoio das massas às suas promessas de esplendor para o Terceiro Reich. Em uma escalada vertiginosa, Hitler fundou o partido nazista, perseguiu e silenciou opositores internos, reergueu as forças armadas e agora se dedica a restaurar a glória do Império Alemão. A invasão e a conquista da Polônia, mais recente jogada do ditador, despertou a ira de França e Grã-Bretanha e colocou a Europa outra vez em pé de guerra. Nesta entrevista, Hitler não mostra uma gota sequer de arrependimento - e promete ir até o fim em sua luta para provar a supremacia da raça ariana. "Armas nenhumas conquistarão a Alemanha. Nunca haverá outro Novembro de 1918 em nossa história."
VEJA - Em 21 de maio de 1935, o senhor anunciou um pacto de não-agressão com os poloneses, afirmando que a Alemanha reconhecia a Polônia como a "pátria de um povo consciente". Agora, quatro anos depois, convoca as tropas alemãs para atacar essa população e ocupar suas terras. O que mudou em sua cabeça de lá para cá?
Hitler - Primeiro é preciso explicar que uma província inteira foi arrancada do Reich e que outros territórios alemães foram entregues ao estado polonês sob a justificativa de uma suposta unidade nacional, por ocasião do Tratado de Versalhes. Pois bem: mais tarde, plebiscitos em todos esses lugares mostraram que nenhum deles desejava ser parte do estado polonês, que se erigiu sobre o sangue de incontáveis regimentos alemães. Uma coisa ficou provada nesses últimos vinte anos: os poloneses, que não fundaram a cultura dessas regiões, não souberam mantê-la. Trinta anos foram suficientes para reduzir novamente ao barbarismo esses territórios que os alemães, a duras penas, haviam civilizado. Os traços desse retrocesso eram visíveis por todos os lados.
VEJA - Mas isso justificava uma invasão?
Hitler - O cotidiano dos alemães nesses territórios era horrível. Tratava-se de um estado construído e sustentado na base da força e da truculência da polícia e dos militares. Mas o mundo se manteve surdo e mudo para o sofrimento de milhões de alemães que foram forçados a deixar sua pátria pelo Tratado de Versalhes. Ainda assim, tentei buscar uma solução que levasse a um acordo justo. E submeti essa tentativa aos governantes poloneses sob a forma de propostas verbais que eram mais que razoáveis. Você as conhece. Sinceramente não sei em que condições mentais estavam os líderes quando refutaram essas propostas. E, como resposta, a Polônia deu a ordem para a primeira mobilização. Então a selvageria do terror começou. E era impossível para uma grande força como a Alemanha tolerar tais atos. A Polônia escolheu a guerra, e a recebeu.
VEJA - A vitória militar alemã na campanha da Polônia foi inconteste, e sua rapidez surpreendeu a maioria dos observadores internacionais. O exército alemão já está completamente refeito da derrota na Grande Guerra, em 1918?
Hitler - Certamente. Com menos de uma semana de combate, não havia mais dúvida do resultado. Quando as tropas polonesas encontraram as unidades alemãs, ou foram derrotadas ou foram repelidas. A idéia de uma grande ofensiva polonesa contra o território do Reich ruiu nas primeiras 48 horas da campanha. As unidades alemãs sempre foram senhoras da situação, em todas as batalhas. Do dia para a noite, a maior parte da força militar polonesa foi massacrada, capturada ou rendida. Enquanto isso, o exército alemão conseguiu avançar distâncias e ocupar regiões que, há 25 anos, teria levado 14 meses para conquistar. E isso sempre respeitando as regras do jogo. Dei uma ordem muito clara nessa campanha para que vidas humanas fossem poupadas.
VEJA - Não são esses os relatos que vêm do front.
Hitler - Não, senhor. Nos lugares em que as pessoas não ofereceram resistência, garanto que nem uma vidraça foi quebrada. Na Cracóvia, nenhuma bomba foi atirada, exceto nos campos de pouso, estradas de ferro e estações ferroviárias, que eram objetivos militares. Por outro lado, em Varsóvia a guerra foi conduzida por civis armados em todas as casas e ruas. Lá, obviamente, a guerra se espalhou pela cidade inteira. Nós seguimos essas regras agora e gostaríamos de segui-las no futuro. Está nas mãos de nossos adversários a decisão de conduzir sua estratégia de uma forma compatível com as leis internacionais ou incompatível com elas. Nós saberemos nos adaptar a essa escolha.
VEJA - Mas foi reportado que sete Esquadrões de Ação Especial, os chamados Einsatzgruppen, estiveram na Polônia exterminando de forma arbitrária setores da elite intelectual polonesa e integrantes da comunidade judaica...
Hitler - Bem, essa é uma outra questão. Trata-se da purificação racial. Durante toda minha vida, tenho sido um verdadeiro profeta, e costumo ser ridicularizado por isso. Na época de minha luta pelo poder, quando disse que um dia tomaria a liderança do estado e da nação e, entre outras coisas, resolveria a questão dos judeus, a raça judaica recebeu minha profecia com risadas. Mas acho que, já há algum tempo, tais risadas cessaram. E, no início deste ano, fiz uma nova profecia: se os financiadores judeus de dentro e de fora da Europa tivessem sucesso em colocar os países mais uma vez numa guerra mundial, o resultado não seria a implantação do bolchevismo no mundo, com a conseqüente a vitória dos judeus, mas a aniquilação da raça judia na Europa. A guerra está aí... E minha profecia está sendo cumprida novamente.
VEJA - Como explicar sua animosidade extrema para com os judeus? O senhor acredita que o anti-semitismo poderá resolver os problemas da Alemanha?
Hitler - O judaísmo tem um efeito pernicioso não só em nível nacional como também em nível pessoal, na má impressão deixada por cada indivíduo judeu. Como resultado, alguns podem tomar o anti-semitismo como um movimento de caráter estritamente emocional e individual. Isso não corresponde à realidade. Anti-semitismo como um movimento político não pode e não deve ser moldado por fatores emocionais, e sim pelo reconhecimento dos fatos.
VEJA - Quais seriam eles, então?
Hitler - Os fatos são que, para os judeus, o valor de um indivíduo não é mais determinado pelo seu caráter ou pela importância de seus atos para a comunidade, e sim apenas pelo tamanho de sua riqueza. Tudo que move alguém a atingir objetivos maiores, seja a religião, o socialismo ou a democracia, é para os judeus meramente meios para um fim, uma forma de satisfazer sua ganância e sua sede de poder. O resultado disso é a tuberculose racial da nação. Por isso, o anti-semitismo racional deve englobar uma luta legítima e sistemática contra os privilégios desfrutados pelos judeus, e seu objetivo final deve ser a remoção total dos judeus de nosso meio. Isso só pode ser alcançado por um governo forte, não por um governo impotente. E nós somos um governo forte.
VEJA - O Tratado de Não-Agressão Nazi-Soviético deu ainda mais força à Alemanha? Alguns acreditam se tratar de um acordo entre gângsteres, que concordaram em não levantar armas entre si apenas para ter a garantia de poder cometer agressões impunemente em outras frentes.
Hitler - Tenho escutado que a cooperação entre a Alemanha e a Rússia vem sendo considerada um crime terrível na Grã-Bretanha e na França. Um britânico chegou a escrever que ela é pérfida. Bem, eles é que sabem. Eu acredito que a Grã-Bretanha toma essa cooperação como pérfida porque a cooperação entre a Grã-Bretanha democrática com a Rússia bolchevista falhou, enquanto que a Alemanha Nacional Socialista com a Rússia soviética deu certo. Queria aproveitar esse momento para dar uma explicação: a Rússia fica como ela está, e a Alemanha também. Uma coisa está clara para os dois regimes: nem a Alemanha nem a Rússia aceitarão sacrificar um só homem pelo interesse das democracias ocidentais. Uma lição de quatro anos foi suficiente para ambos os povos. A Alemanha tem reivindicações limitadas, porém claras e inalteráveis, e irá efetuá-las de uma forma ou de outra. Agora, se as forças ocidentais acham que essas reivindicações não podem ser concretizadas sob nenhuma circunstância, e se a Grã-Bretanha em particular estiver determinada a se opor a elas numa guerra de três, cinco ou oito anos, que seja.
VEJA - Primeiro o senhor disse que não desejava a guerra sob hipótese alguma. Em 1933, chegou a afirmar: "Insultam-me ao repetir que quero a guerra. Serei louco? A guerra? Mas a guerra nada resolveria. Só faria agravar a situação do mundo." Entretanto, agora o senhor parece radiante com a perspectiva de uma longa batalha em território europeu, especialmente contra a Grã-Bretanha, que reconduziu Winston Churchill ao Almirantado. Afinal, a guerra é ou não é a melhor forma de resolver as pendengas européias?
Hitler - Veja bem: com a guerra, as riquezas nacionais da Europa irão se desfazer, e o vigor de cada nação se dissipará nos campos de batalha. Mister Churchill e seus companheiros podem interpretar essa opinião como uma fraqueza ou covardia, se quiserem. Não estou preocupado com o que eles pensam. Faço essa afirmação simplesmente para mostrar que gostaria de poupar o meu povo deste sofrimento. Se, entretanto, prevalecerem as opiniões de Churchill e seus seguidores, os lordes da guerra, essa afirmação será minha última. Deveremos então guerrear. E armas nenhumas conquistarão a Alemanha. Nunca haverá outro Novembro de 1918 na história alemã. É um erro infantil desejar a desintegração de nosso povo. Mister Churchill pode estar convencido da vitória da Grã-Bretanha. Eu não duvido por um só momento que a Alemanha sairá vitoriosa. O destino dirá quem está certo.
DAS ENDE - A queda do III Reich! (entrevista veja com Winston Spencer Churchill)
Foram seis anos de sangue, suor, labuta e lágrimas, mas o buldogue enfim devorou o lobo. A fera britânica jamais se convenceu com o disfarce de cordeiro da besta nazista - tanto que, contrariando o próprio partido, defendeu um enfrentamento com Adolf Hitler enquanto políticos do Ocidente só falavam em apaziguamento. Depois, quando os caninos afiados do ditador alemão morderam meia Polônia, foi a hora de voltar ao Almirantado, ajudando a azeitar a máquina de guerra britânica, e finalmente assumir o leme, alguns meses depois, ocupando o posto de primeiro-ministro no lugar de Neville Chamberlain, o manso gatinho que caíra na armadilha nazista. Winston Spencer Churchill foi, de fato, o grande timoneiro da épica jornada encerrada neste mês em Berlim. "A vitória é de vocês", discursou, modesto, no último dia 8, na sacada do Ministério da Saúde, em Londres. "Não, é sua!", rebateu a multidão, em um forte coro, reconhecendo a vital importância do líder para o triunfo aliado. Churchill, dono de vigor impressionante para seus agitados 70 anos de vida, sorriu e fez o "V" da vitória com a mão direita. Mas o champanhe Pol Roger, seu favorito, ficou no balde de gelo - e seus projetos pendentes, como voltar a pintar e concluir os quatro volumes de História dos Povos de Língua Inglesa, continuaram na gaveta. No dia seguinte, Churchill já estava de volta ao ringue, vestindo as luvas para ajudar a nocautear o Japão. Nesta entrevista, ele avisa: só ficará satisfeito quando o império nipônico estiver de joelhos. "Devemos devotar toda a nossa força e todos os nossos recursos ao cumprimento dessa tarefa."
_____________________________________________________________________
VEJA - A derrota da Alemanha é motivo de orgulho e celebração para todos os Aliados, mas a Grã-Bretanha foi o único país a combater Hitler do início ao fim do conflito. A queda do Terceiro Reich tem um gosto especial para os britânicos?
Churchill - Penso que não. Declaramos guerra logo depois da ilegal agressão alemã. Depois da derrocada da França, sustentamos a luta sozinhos por um ano inteiro antes que o poderio militar da União Soviética se juntasse a nós. Então chegou a impressionante força dos Estados Unidos. Mas depois, finalmente, o mundo quase inteiro uniu-se contra os malfeitores, e agora eles estão prostrados diante de nós. A gratidão parte de todos os corações desta ilha e de todo o Império Britânico para todos os nossos esplêndidos aliados.
VEJA - Quando o senhor e os outros líderes aliados declararam o fim da guerra na Europa, os alemães ainda lutavam em alguns pontos do país. A comemoração foi precoce?
Churchill - De forma alguma. Não seria surpresa que num front tão extenso e entre tamanha desordem dos inimigos as ordens do alto comando alemão não chegassem e fossem obedecidas imediatamente. Na minha opinião, depois de ouvir os melhores conselhos militares disponíveis, não havia qualquer motivo para ocultar as informações transmitidas pelo general Dwight Eisenhower sobre a rendição alemã, nem para adiar as comemorações do Dia da Vitória na Europa.
VEJA - O senhor foi o grande adversário de Hitler nesta guerra. Considera a derrota de seu antagonista uma vitória pessoal?
Churchill - Veja bem, esta vitória é de todos os britânicos. É também a vitória da causa da liberdade em todo o planeta. Em toda a nossa longa história jamais vimos um dia tão glorioso quanto o dia da vitória contra o nazismo. E todos os homens e mulheres fizeram o seu melhor. Todos tentaram. Nem mesmo os longos anos, nem os perigos, nem os ferozes ataques do inimigo enfraqueceram de qualquer forma a convicção independente da nação britânica. Que Deus abençoe a todos por isso.
VEJA - Mas os triunfos do governo sob seu comando não foram suficientes para impedir manifestações contrárias da oposição no Parlamento durante a guerra.
Churchill - Todos nós podemos cometer erros. Mas a força da instituição parlamentar garantiu ao mesmo tempo a manutenção das bases da democracia e o esforço de guerra em sua forma mais firme e prolongada. Já expressei minha profunda gratidão à Câmara dos Comuns, que provou no curso da guerra ser a mais forte fundação já vista em toda a nossa história. Agradeço a todos os integrantes de todos os partidos pela vivacidade com que a instituição parlamentar foi mantida sob o fogo do inimigo, e pela perseverança sustentada até que todos os objetivos fossem alcançados.
VEJA - Por falar em perseverança, os britânicos agüentaram seis anos de privações e sofrimento nesta guerra. Há algum tipo de ressentimento pela falta de apoio das outras nações no início da luta?
Churchill - Não, porque fomos capazes de mostrar todo o nosso valor. Fomos os primeiros a erguer a espada contra a tirania. Depois de pouco tempo, estávamos lutando sozinhos contra a mais tremenda potência militar já vista. Ficamos sozinhos por um ano inteiro. Lá estávamos, sem ninguém. Alguém pensou em desistir? Não. Alguém se desanimou? Não. As luzes se apagaram e as bombas caíram. Mas todos os homens, mulheres e crianças do país nem sequer pensaram em fugir da luta. Londres soube suportar tudo. Depois de alguns meses, saímos das mandíbulas da morte e fugimos da boca do inferno enquanto o mundo todo se perguntava: quando a reputação e a fé desta geração de britânicos falhará?
VEJA - E qual será a herança desta geração de britânicos para seus descendentes?
Churchill - Nos longos anos que vêm pela frente, ela influenciará não apenas para o povo desta ilha, mas também todo o mundo. Sempre que o canto da liberdade ecoar nos corações humanos, as pessoas verão o que fizemos e dirão: "Não se desesperem, não se curvem à violência e tirania, marchem sempre adiante e morram se assim for preciso, mas jamais sejam conquistados". Temos um terrível opositor caído ao chão, esperando nosso julgamento e nossa misericórdia. Bem, mas ainda há outro opositor ocupando grandes porções do Império Britânico, um opositor cheio de crueldade e ganância.
VEJA - O senhor fala, é claro, dos japoneses.
Churchill - Correto. Podemos nos permitir um breve período de deleite, mas não devemos nos esquecer em momento algum da labuta que ainda está pela frente. O Japão, com sua traição e egoísmo, continua insubordinado. A injúria que ele infligiu na Grã-Bretanha, Estados Unidos e outros países e suas detestáveis crueldades pedem justiça e retribuição. Devemos agora devotar toda a nossa força e todos os nossos recursos ao cumprimento de nossa tarefa, tanto dentro de casa como fora.
VEJA - Enquanto isso, o senhor enfrentará outra batalha: reerguer seu país.
Churchill - É verdade. Precisamos começar o trabalho de reconstrução de nossas casas, fazendo o máximo para tornar esse país uma terra em que todos tenham uma chance, em que todos tenham uma missão. E devemos nos dedicar a cumprir a obrigação que ainda temos com nossos próprios compatriotas e com nossos bravos aliados americanos. Caminharemos de mãos dadas com eles. Mesmo que enfrentarmos a mais árdua luta, não seremos nós que
falharemos.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Esse símbolo tem orígem muito antiga, ele surgiu à aproximadamente 5 mil anos. A palavra SUÁSTICA significa "condutora do bem-estar".
Quando foi fundado o Partido Nacional Socialista em 1920, a suástica foi escolhida pelo poeta Guido von List como emblema do partido. No fim da Segunda Guerra o símbolo foi aposentado, mas hoje em dia ainda está sendo usado por grupos nazistas.
by: Raissa
Vocês devem estar se perguntando o que essa mulher tem a ver com nazismo...a irmã de Geli foi trabalhar como governanta na casa do Hitler! e no ano de 1928 Geli se mudou para a casa de Hitler também.
Hitler se apaixonou por Geli e eles viveram por alguns anos juntos até que, em 1931, Hitler partiu para Hamburgo, deixando Geli.
Não aguentando a solidão, Geli se suicidou e a partir daí surgiram váárias fofocas sobre Geli, de que ela se matou só porque esperava um filho de Hitler, outros dizem que ela foi assacinada por Heinrich Himmler, pois ela fazia muitas chantagens à Hitler.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
A infância e a juventude do füher (até a primeira guerra mundial)
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Blumenau - SC
Em 1935, o comerciante alemão Hans Henning von Cossel descrevia a então bucólica Blumenau, em Santa Catarina: "Quem pode compreender a sensação que se tem ao encontrar no coração da América do Sul uma cidade em que é difícil ouvir uma palavra em português, em que as casas lembram uma pequena cidade da Alemanha central? Vêem-se aqui e ali palmeiras, mas elas parecem deslocadas num lugar onde até os poucos negros existentes falam alemão e se sentem como bons "alemães". Cossel não era apenas um entre os 230.000 imigrantes de origem germânica que habitavam o Brasil na década de 30. Oficialmente, tinha o cargo de adido cultural da Embaixada da Alemanha, no Rio de Janeiro. Na verdade, exercia uma função estratégica: instalar e comandar, no Brasil, uma célula do Partido Nazista. Foi eficientíssimo em sua missão. Documentos que hoje se encontram nos arquivos de órgãos federais alemães mostram que a seção brasileira teve o maior número de filiados (2.822) entre as 83 células espalhadas por todo o mundo, superando países que sofreram influência direta do III Reich, como Áustria e Polônia. A autora da descoberta é a historiadora paulista Ana Maria Dietrich, atualmente na Alemanha, onde conclui uma tese de doutorado sobre o tema.
Desde 2002, a historiadora, que é pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), tem escarafunchado relatórios, fotos e ilustrações guardados no Ministério das Relações Exteriores e no Arquivo Federal da Alemanha, em Berlim, e no Instituto de Relações Exteriores, em Stuttgart. O que emerge dessa papelada é o retrato inédito da etapa brasileira do mais ambicioso plano de Hitler: a internacionalização da ideologia nazista, através do povo alemão, não importa onde ele estivesse. Dentro dessa estratégia, Von Cossel, radicado no Brasil desde o início da década de 30, tinha um papel de destaque. Segundo o Ministério das Relações Exteriores alemão, era "um dos mais afortunados e confiáveis chefes dos Landesgruppe", como ficaram conhecidas as células do Partido Nazista em outros países. Além da pesquisa documental, Ana Maria conseguiu entrevistar duas filhas do comerciante. "Elas têm a lembrança de um homem que fazia muitas viagens pelo Brasil e para a Alemanha, mantinha uma boa relação com o então presidente Getúlio Vargas e chegou a ser recebido pelo próprio Hitler", conta a historiadora, que em 2001 escreveu a tese de mestrado "A caça às suásticas – o Partido Nazista em São Paulo sob a mira da polícia política". Nesse primeiro trabalho, foram pesquisados documentos do Departamento Especializado de Ordem Política e Social, o temido Deops da ditadura Vargas. Agora, ao ter acesso a fontes originais, na Alemanha, a pesquisadora foi além. É possível não só entender como funcionava o Partido Nazista no Brasil, que chegou a estar estruturado em dezessete Estados, mas descobrir como os alemães fiéis a Hitler enxergavam o país. As peças de propaganda do departamento de imigração da Alemanha descreviam um paraíso tropical, mas os documentos trocados entre os chefes do Partido Nazista tupiniquim e o alto-comando do Führer mostram uma visão diferente. A miscigenação, característica marcante do povo brasileiro, era um insulto à política de pureza racial pregada por Hitler. Só aos alemães era permitido o ingresso no partido, e eles eram proibidos de casar com brasileiras. Os militantes também discriminavam os alemães que se dispusessem a trabalhar na lavoura com negros e judeus. Basta um trecho do relatório enviado pelo filiado Albrecht Andriessen ao Ministério das Relações Exteriores da Alemanha para ter uma noção da real opinião dos nazistas sobre o Brasil. "O solo não é nenhum Eldorado de abastança, que tudo dá. A selva é atroz. Eles (os brasileiros) assassinam nossa gente no corpo e na alma, porque os alemães são obrigados a viver junto com uma mistura de todas as raças", relata Albrecht, que encerra o documento com uma súplica: "Por favor, levem de volta os alemães, para que eles não naufraguem neste Volkstum (espírito do povo), que na verdade nada mais é do que um horrendo caldeirão das bruxas". Apesar do preconceito, o Brasil tinha uma importância estratégica para a política hitlerista. O país exercia uma atração não apenas por seu tamanho e sua população, mas pela posição geográfica. Além da possibilidade de instalação de bases militares, poderia ser uma rota de escoamento de matérias-primas e um excelente ponto de comunicação, por rádio, com a frota naval dos países do Eixo, por causa do Oceano Atlântico. Havia, ainda, o componente político. O governo de Getúlio Vargas manteve uma política pendular, ora favorável aos aliados, ora simpática à Alemanha, até 1942, quando finalmente se uniu aos Estados Unidos e à Inglaterra. Isso permitiu que, apesar de vigiado pelo Deops, o Partido Nazista do Brasil funcionasse tranqüilamente por dez anos, até a edição de uma série de decretos-leis restringindo a participação política de estrangeiros. Nesse breve período, foi quase possível, no delírio nazista, realizar o sonho de uma Alemanha tropical.
FONTE: Revista Veja
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Nationalsozialistche Deustch Abeterpartei
Neste programa, está clara a ideia de centralização do poder, e anti-semitismo, mas também devemos levar em consideração ideias muito coerentes como a da reforma agrária, providência social, participação dos lucros e muitas outras. Nem todo projeto ou sistema é totalmente arbitrário e cruel.
A ideologia
O nazismo se apoia na ideia de raça sobre o conceito de Volksgemeinschaft (comunidade do povo). Quem não tinha sangue ariano, quem não tinha cosmovisão Germânica, era considerado subhomem. A comunidade ou povo é a única forma de suprimir o individualismo e chegar ao nós, onde os direitos da pessoa não contam. O que conta é a nação, com suas leis e sua moral.
Superioridade racial
O nazismo usou de uma corrente científica, a Eugenia, que estuda como melhorar geneticamente a espécie humana. Por que não aperfeiçoar o homem? Hitler percebeu que, na sociedade moderna, as pessoas menos aptas (surdos, loucos, diferentes...) tinham chances de sobreviver, pois as leis naturais que tratavam de retirar destes homens de circulação foram superadas pela tecnologia e medicina. Hitler vai querer eliminar estes sujeitos e criar seres perfeitos dentro do padrão ariano.
"A pureza racial é o maior desejo, e deve-se lutar por ela, não importando os meios que sejam usados." (Adolf Hitler)
Art. 2º - As relações extra-matrimoniais entre Judeus e cidadãos de sangue alemão ou aparentado são proibidas.
Art. 3º - Os Judeus são proibidos de terem como criados em sua casa cidadãos de sangue alemão ou aparentado com menos de 45 anos.
Art. 4º - 1) Os Judeus ficam proibidos de içar a bandeira nacional do Reich e de envergarem as cores do Reich.2) Mas são autorizados a engalanarem-se com as cores judaicas.O exercício dessa autorização é protegido pelo Estado.
Art. 6º - O Ministro do Interior do Reich, com o assentimento do representante do Führer e do Ministro da Justiça, publicarão as disposições jurídicas e administrativas necessárias à aplicação desta lei.